”Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também. Jo 14.2-3”

segunda-feira, 26 de julho de 2010

SAUDADES DA PÁTRIA

SALMOS 137


Às margens dos rios da Babilônia, nós nos assentávamos e chorávamos, lembrando-nos de Sião.
Nos salgueiros que lá havia, pendurávamos as nossas harpas,
pois aqueles que nos levaram cativos nos pediam canções, e os nossos opressores, que fôssemos alegres, dizendo: Entoai-nos algum dos cânticos de Sião.
Como, porém, haveríamos de entoar o canto do SENHOR em terra estranha?
Se eu de ti me esquecer, ó Jerusalém, que se resseque a minha mão direita.
Apegue-se-me a língua ao paladar, se me não lembrar de ti, se não preferir eu Jerusalém à minha maior alegria.
Contra os filhos de Edom, lembra-te, SENHOR, do dia de Jerusalém, pois diziam: Arrasai, arrasai-a, até aos fundamentos.
Filha da Babilônia, que hás de ser destruída, feliz aquele que te der o pago do mal que nos fizeste.
Feliz aquele que pegar teus filhos e esmagá-los contra a pedra

O Paradoxo do Nosso Tempo, por George Carlin

O Paradoxo do Nosso Tempo, por George Carlin Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente. Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.

Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.

Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho.

Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.

Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.

Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas". Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.

Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre.

Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado.
Fonte:
http://www.pensador.info/autor/George_Carlin/

sexta-feira, 23 de julho de 2010

MOMENTOS DA MARCHA



Exposição de imagens do Conselho Federal de Psicologia, entre elas Ana Carolina Cordovil.



Marcos Venícius liderando os coordenadores e dividindo os grupos para apresentar-se as autoridades com as reinvidicações antimanicomial.




Deputados comparecem à tenda para prestigiar o evento.



Turma chegando com faixas e cartazes.




Mais fotos do evento.




Reunião com o Ministro Paulo Vannuci na Secretaria Especial de Direitos Humano




Irene Ximenes na marcha em Brasília usando uma blusa com a foto da Ana Carolina Cordovil Heiderich Silva.







QUE ESTE GRITO NÃO SEJA EM VÃO!!!

Que a voz dos usuários de Saúde Mental não só seja ouvida,mas atendida.

Os meus sinceros agradecimentos a Irene Ximenes pelo carinho ao vestir a camisa com a foto da Ana carolina, minha filha.

Momentos que ficarão eternamente,nas minhas recodações. E aos demais pela coragem de fazer deste evento,

O maior grito por libertação de encarcerados por "crimes" de não ser igual a todo mundo.

sábado, 17 de julho de 2010

E ainda condenam Adolph Hítler

E ainda condenam Adolph Hítler

Às vezes me vejo diante de um grande deserto. Mais não desisto. Muitos começaram e desistiram e muitos nem começaram. Tenho consciência que o meu grito não é exclusivamente, meu. E tenho certeza que ele continuará sendo ouvido e há de ser, muito em breve, atendido.

Esta clínica, é cercada por muros altíssimos. Os internos não têm nenhuma visão pra o lado de fora, como em algumas, que possuem grades. São totalmente alienados.
É um presídio! Muitos estão, ali, condenados pelo “crime” de sofrem apenas de depressão. A maioria estão pagando o preço de não ter oportunidade de viverem eles mesmos. Estão fora dos padrões impostos por uma sociedade HIPÓCRITA,, NOJENTA E CRIMINOSA.

E ainda condenam Adolf Hitler!

A diferença está,apenas,na maneira de conduta. Os valores são os mesmos. Os considerados diferentes são discriminados, até nos templo “CRISTÃOS”

E ainda condenam Adolf HÍTLER!

O campo de concentração nazista continua! Só que às escondidas.
Jornalistas são impedidos de entrarem e gravar o que acontece dentro destes manicômios.
E quando conseguem gravar, são coagidos, perseguidos.
O QUE MUDOU?

Os que tentaram e tentam dificilmente conseguem alguma coisa.
São 30 anos de luta Antimanicomial;
A lei 10.216 está em vigor desde 2001;
A 2ª Guerra mundial teve a duração de 06 anos.

E AINDA CONDENAM ADOLf HÍTLER!!!

Nós que estamos do lado de cá achamos Adolph Hitler um monstro,
Mas os que estão do lado de lá,não sentem a diferença.
Tenta dar uma olhadinha na CLÍNICA DE REPOUSO SANTA ISABEL LTDA EM Cachoeiro do itapemirim-ES.
Ali a vida da minha filha foi ceifada em apenas, 08 dias de intenação. E não era dependente química. Nem tão pouco bipolar, Apenas sofria,como tantos,de trantorno de comportamento. Era ela, a ANA CAROLINA CORDOVIL HEIDERCH SILVA.
Isto se deu entre os dias 26/11/2006 e 04/12/2006.

Reforma Psiquiátrica, urgente! Urgentíssimo!!!

Nercinda C Heiderich

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Irena Sendler - A mãe das crianças do Holocausto


Enquanto a figura de Óscar Schindler era aclamada pelo mundo graças a Steven Spielberg, que se inspirou nele para rodar a película que conseguiria sete prémios Oscar em 1993, narrando a vida deste industrial alemão que evitou a morte de 1.000 judeus nos campos de concentração, Irena Sendler continuava a ser uma heroína desconhecida fora da Polónia e apenas reconhecida no seu país por alguns historiadores, já que, nos anos de obscurantismo comunista, tinham apagado a sua façanha dos livros oficiais de história.

Além disso, ela nunca contou a ninguém nada de sua vida durante aqueles anos.

Contudo, em 1999 a sua história começou a ser conhecida, curiosamente, graças a um grupo de alunos de um instituto do Kansas e ao seu trabalho de final de curso sobre os heróis do Holocausto.

Na sua investigação conseguiram muito poucas referências sobre Irena. Só tinham um dado surpreendente: tinha salvo a vida de 2.500 crianças.

Como era posssível que houvesse tão escassa informação sobre uma pessoa assim?

A grande surpresa chegou quando, depois de procurar o lugar da tumba de Irena, descobriram que não existia a dita tumba, porque ela ainda vivia, …e de facto ainda vive…

Hoje é uma anciã de 97 anos que reside num asilo do centro de Varsóvia, num quarto onde nunca faltam ramos de flores e cartas de agradecimento, procedentes do mundo inteiro.

Quando a Alemanha invadiu o país em 1939, Irena era enfermeira no Departamento de Bem-estar Social de Varsóvia, o qual administrava as cozinhas sociais comunitárias da cidade.


Em 1942, os nazis criaram um ghetto em Varsóvia. Irena, horrorizada pelas condições em que se vivia ali, uniu-se ao Conselho para a Ajuda de Judeus.

Conseguiu identificações da repartição de saúde, uma de cujas tarefas era a luta contra as doenças contagiosas.

Como os alemães invasores tinham medo de uma possível epidemia de tifo, permitiam que os polacos controlassem o recinto.

De imediato se pôs em contacto com as famílias às quais lhes ofereceu levar os seus filhos para fora do ghetto…

Mas não lhes podia dar garantias de êxito.

Era um momento horroroso, devia convencer os pais de que lhe entregassem os seus filhos, e eles preguntavam-lhe:


"Podes prometer-me que o meu filho viverá…?"


…mas que podia alguém prometer, quando nem sequer se sabia se conseguiriam sair do ghetto?

A única certeza era que as crianças morreriam, se permanecessem nele.

As mães e as avós não queriam separar-se dos seus filhos e netos. Irena entendia-as muito bem, pois ela mesma era mãe, e sabia perfeitamente que, de todo o processo que ela levava a cabo com as crianças, o momento mais duro era o da separação.

Algumas vezes, quando Irena ou as suas ajudantes voltavam para visitar as famílias e tentar fazê-las mudar de opinião, descobriam que todos tinham sido levados de comboio para os campos da morte.

Cada vez que lhe acontecia algo deste género, lutava com mais força por salvar mais crianças.

Começou a tirá-los em ambulâncias como vítimas de tifo, mas de imediato se valeu de tudo o que estava ao seu alcance para escondê-los e tirá-los dali: caixotes de lixo, caixas de ferramentas, carregamentos de mercadorias, sacos de batatas, ataúdes... nas suas mãos qualquer elemento se transformava numa via de escape.

Conseguiu recrutar pelo menos uma pessoa de cada um dos dez centros do Departamento de Bem-estar Social.

Com a sua ajuda, elaborou centenas de documentos falsos com assinaturas falsificadas dando identidades temporárias às crianças judias.

Irena vivia os tempos da guerra pensando nos tempos da paz.

Por isso, não lhe bastava somente manter essas crianças com vida.

Queria que um dia pudessem recuperar os seus verdadeiros nomes, a sua identidade, as suas histórias pessoais, as suas famílias.

Então, ideou um arquivo em que registava os nomes das crianças e das suas novas identidades.

Anotava os dados em pequenos pedaços de papel e guardava-os dentro de frascos de conserva que depois enterrava debaixo de uma macieira no jardim do seu vizinho.

Ali guardou, sem que ninguém o suspeitasse, o passado de 2.500 crianças… até que os nazis se foram embora.

Mas um dia os nazis souberam das suas actividades.

Em 20 de Outubro de 1943, Irena Sendler foi detida pela Gestapo e levada para a prisão de Pawiak, onde foi brutalmente torturada.

Num colchão de palha da sua cela, encontrou uma estampa de Jesus Cristo.

Conservou-a como o resultado de um acaso milagroso naqueles duros momentos da sua vida, até ao ano de 1979, em que se desfez dela e a obsequiou a João Paulo II.

Irena era a única que sabia os nomes e as direcções das famílias que albergavam as crianças judias; suportou a tortura e recusou-se a atraiçoar os seus colaboradores ou qualquer das crianças ocultas.

Quebraram-lhe os pés e as pernas além de lhe imporem inumeráveis torturas.

No entanto, ninguém pôde quebrar a sua vontade.

Assim, foi sentenciada à morte. Uma sentença que nunca se cumpriu, porque a caminho do lugar da execução, o soldado que a levava, deixou-a escapar.

A resistência tinha-o subornado, porque não queriam que Irena morrese com o segredo da localização das crianças.

Oficialmente figurava nas listas dos executados, daí que, a partir de então, Irena continuou a trabalhar, mas com uma identidade falsa.

Ao findar a guerra, ela mesma desenterrou os frascos e utilizou as notas para encontrar as 2.500 crianças que colocou em famíilias adotivas.

Reuniu-os aos seus parentes disseminados por toda a Europa, mas a maioria tinha perdido os seus familiares nos campos de concentração nazista.

As crianças só a conheciam pelo seu nome chave: Jolanta.

Anos mais tarde, a sua história apareceu num periódico acompanhada de fotos suas da época. Várias pessoas começaram a chamá-la para dizer-lhe

“Recordo a tua cara …sou uma dessas crianças,

devo-te a minha vida, o meu futuro e gostaria de ver-te…”

Irena tem no seu quarto centenas de fotos com algumas daquelas crianças sobreviventes ou com filhos delas:


O seu pai, um médico que faleceu de tifo, quando ela era ainda pequena, inculcou-lhe o siguinte:


“Ajuda sempre o que se está a afogar,

sem levar em conta a sua religião ou nacionalidade.

Ajudar cada dia alguém tem que ser uma necessidade

que saia do coração.”


Irena Sendler leva anos presa a uma cadeira de rodas, devido às lesões que suportou pelas torturas sofridas às mãos da Gestapo.


Não se considera uma heroína.

Nunca se atribuiu crédito algum pelas suas acções.


Sempre que a interrogam sobre o assunto, Irena diz:

"Poderia ter feito mais,

e este lamento continuará comigo até ao dia em que eu morrer.”

Não se plantam sementes de comida.

Plantam-se sementes de bondades.

Tratem de fazer um círculo de bondades,

estas vos rodearão e vos farão crescer mais e mais”.

Irena Sendler

sábado, 3 de julho de 2010

Documento elaborado pelo GT

O Grupo de Trabalho Prisional do CRP SP elaborou um documento a respeito da Reforma Psiquiátrica nas Medidas de Segurança para contribuir na mobilização sobre esta temática nas discussões da IV Conferência Nacional de Saúde Mental, de 27 a 30 de junho, em Brasília.



A carta aponta para diretrizes e ações relacionadas à justiça e às políticas de saúde mental.


Confira:


Para além dos manicômios judiciários. A reforma psiquiátrica antimanicomial e sua implementação na execução das medidas de segurança.



A IV Conferência Nacional de Saúde Mental, a ser realizada entre os dias 27 e 30 de junho, em Brasília, precedida pelas etapas municipais e/ou regionais, tem como tema principal “Saúde Mental direito e compromisso de todos: consolidar avanços e enfrentar desafios”.



Considerando o caráter intersetorial da IV Conferência, principalmente o foco do Eixo I: “Saúde Mental e Políticas de Estado: pactuar caminhos intersetoriais”, abre-se caminho para um debate profícuo, bem como a pactuação de diretrizes e ações no que diz respeito à relação da Justiça com as políticas de Saúde Mental.



É fundamental que a IV Conferência Nacional de Saúde Mental aponte para avanços no tocante à execução de medidas de segurança, inclusive discutindo em profundidade as instituições manicomiais, que em cada Estado recebe denominações diferentes (hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico, manicômios judiciários, casas de custódia, etc) que são destinadas para confinarem vidas a partir da determinação de um “tratamento compulsório”. É urgente a incorporação dessas questões na construção coletiva e intersetorial de políticas públicas da Saúde Mental.



De acordo com os dados de 2009 do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), são aproximadamente 3.900 pessoas em cumprimento de medida de segurança no Brasil, a esmagadora maioria confinada em instituições manicomiais, sendo que os índices apontam para a tendência de crescimento dessa população: em 4 anos houve um aumento de 40,93% (Dez. 2003 a Dez. 2007).



Defendemos que os dispositivos do Código Penal devem ser analisados sob a luz da Lei Federal mais atual e que versa sobre a mesma matéria, ou seja, analisado a partir da Lei 10.216/01 (Lei da Reforma Psiquiátrica) , no que diz respeito ao tratamento que será oferecido aos indivíduos submetidos à medida de segurança.



O Código Penal, no que se refere à aplicação das medidas de segurança, dispõe que se o agente que infringiu a lei for considerado inimputável, o juiz determinará sua internação (Artigo 26 do Código Penal). Contudo, de acordo com a Lei 10.216/01 (Lei da Reforma Psiquiátrica) , em seu Artigo 4º.: “a internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes”, dispondo, inclusive, que o tratamento deverá ter como finalidade permanente a reinserção social do paciente (no § 1º deste Artigo). Além disso, temos no § 3º do mesmo Artigo que: “é vedada a internação de pacientes portadores de transtornos mentais em instituições com características asilares, ou seja, aquelas desprovidas dos recursos mencionados no § 2º e que não assegurem aos pacientes os direitos enumerados no parágrafo único do art. 2º”.



Se a medida de segurança não tem caráter punitivo – e de direito não tem – a sua feição terapêutica deve preponderar. Eis o argumento elementar levado à mesa de discussões. Muda-se o paradigma. A questão deixa de ser focada unicamente sob o prisma da segurança pública e é acolhida definitivamente pelos serviços de saúde pública. Não será a cadeia, tampouco o manicômio, o destino desses homens e dessas mulheres submetidos à internação psiquiátrica compulsória. (SILVA, Haroldo Caetano, “Implementação da reforma psiquiátrica na execução de medidas de segurança”, p. 11) É fundamental que retomemos o disposto na 1ª. Conferência Nacional de Saúde Mental, buscando efetivar avanços no que se refere à reforma psiquiátrica na execução de medidas de segurança: “Que se aprofunde a discussão sobre os manicômios judiciários, visando sua extinção ou profunda transformação”; bem como as diretrizes da 2ª. Conferência Nacional de Saúde Mental, que apontava para a extinção de “todos os dispositivos legais que atribuem periculosidade ao doente mental” e colocava como proposta uma articulação junto ao Ministério da Justiça,visando: “a extinção dos manicômios judiciários (‘hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico’), de maneira lenta e gradual, semelhante aquela proposta para os hospitais psiquiátricos, devendo ser substituídos por modelos alternativos que possibilitem o cumprimento das medidas de segurança impostas e o recebimento de um tratamento humano e reabilitador”; e da 3ª. Conferência Nacional de Saúde Mental: “as condições de funcionamento dos manicômios judiciários (chamados hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico) , para onde são encaminhados os pacientes que cometem delitos, constituem atentados aos direitos humanos, e precisam ser profundamente reestruturadas”….. “No horizonte da reforma, deve estar colocada a superação total desse tipo de estabelecimento.”



Vamos avançar na Reforma Psiquiátrica Antimanicomial ao abarcar a execução de medidas de segurança, espaço em que viceja com maior força o ideário da periculosidade das pessoas com transtornos psiquiátricos e a lógica de “tratamento” pelo confinamento e punição! Precisamos, juntos, enfrentar também este desafio que se coloca no horizonte de nossa luta coletiva!



Juntos, rumo à IV Conferência Nacional de Saúde Mental! Reforma Psiquiátrica Antimanicomial para todos!



CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA 6ª. REGIÃO (CRP SP)


Subscrevem esta Carta-Aberta:


1) Sindicato dos Psicólogos no Estado de São Paulo (SINPsi);


2) Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO – coord. Nacional), com a adesão das Regionais: Paraná, São Paulo, Espírito Santo, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Minas Gerais; e dos Núcleos: Sobral, Chapecó, Alto do São Francisco (MG), Triângulo Mineiro, São Paulo, Bauru, Pernambuco, Grão de Areia – Torres (RS), Vale do São Francisco;


3) Defensoria Pública do Estado de São Paulo – Setor Carcerário;


4) Pastoral Carcerária;


5) Fala Preta Org. Mulheres Negras;


6) Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Campinas (CDDH Campinas);


7) Centro dos Direitos Humanos Maria da Graça Bráz (Joinville);


8) Conselho Carcerário de Joinville;


9) Ministério Público do Estado de Goiás – Promotoria da Execução Penal de Goiânia;


10) Movimento Nacional da População de Rua – Coord. SP;


11) Ação dos Cristãos para Abolição da Tortura – ACAT Brasil;


12) Sindicato dos Psicólogos de Minas Gerais;


13) Federação Nacional dos Psicólogos (FENAPSI);


14) Centro Santo Dias Direitos Humanos (CSDDH);


15) Centro de Educação Popular do Instituto Sedes Sapientiae - São Paulo - SP (CEPIS).


16) Instituto Sedes Sapientiae;


17) Comissão Teotônio Vilela;


18) Plenário do VII Congresso Regional de Psicologia de São Paulo;


19) Conselho Regional de Psicologia 07ª. Região (Rio Grande do Sul);


20) Associação Chico Inácio (Amazonas);


21) Instituto AMMA Psique e Negritude - Sao Paulo – SP;


22) Rede Nacional Internúcleos da Luta Antimanicomial (RENILA);


23) NESM Bahia;


24) Núcleo Libertando Subjetividades;


25) Fórum Cearense da luta Antimanicomial;


26) Fórum Gaúcho de Saúde Mental;


27) Grupo Tortura Nunca Mais/RJ;


28) Núcleo de Estudos e Pesquisas em Psicologia e Processos Sociais - NEPPSO PUC Minas / Betim;


29) Centro de Estudos da Infância e Adolescência – CEIA;


30) Observatório do Controle Social no SUS Betim;


31) Coletivo Princípio Ativo (Porto Alegre);


32) PARALAXE: Grupo Interdisciplinar de Estudos, Pesquisas e Intervenções em Psicologia Social Crítica da UFC;


33) ONG da Inclusão/ Sã Consciência;


34) DEFNET - Centro de Informática e Informações Sobre Paralisias Cerebrais;


35) Núcleo de Estudos e Pesquisa Violências: sujeito e política - PUC-SP.


36) Curso de Psicologia da UNIFESP - Campus Baixada Santista;


37) Associação Franco Rotelli.


38) Instituto Projetos Terapêuticos


39) Centro de Direitos Humanos de Sapopemba "Pablo Gonzales Olalla"


40) Movimento Nacional de Direitos Humanos - Regional São Paulo.


41) Núcleo de Pesquisa Psicanálise e Sociedade do Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Social da PUCSP



Caso sua entidade apóia esta carta, clique aqui para subscrevê-la.


Participe!